Conjunto Penal de Teixeira de Freitas inaugura centro cultural na unidade educacional

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Conjunto Penal de Teixeira de Freitas inaugura centro cultural na unidade educacional

A direção do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas inaugurou, na manhã de sexta-feira, um Centro Cultural na Unidade Educacional da Ala Feminina da Penitenciária para atender as atuais 68 mulheres que estão recolhidas na Ala Feminina do Presídio do Conjunto Penal e o Centro Cultural servirá para os trabalhos laborativos na área educacional com a prática de oficinas culturais nas mais diversas modalidades de aprendizagens.

Dentre as autoridades presentes, compareceu o capitão Jorge Ramos de Lima Filho, Diretor Adjunto do Centro de Observação Penal da Superintendência de Gestão Prisional, da SEAP – Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização, que representou o secretário de Estado da Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia, Nestor Duarte Neto. O capitão Ramos enalteceu a estrutura do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas que tem servido de exemplo para o interior do Brasil em operacionalidade e em modelo de atividades laborativas, ressaltando o grande papel que a unidade tem desempenhado em favor da educação cultural dos internos.

Conforme o pedagogo Ednaldo Rezende, presidente do Conselho Penitenciário de Teixeira de Freitas, o local ampliou as possibilidades educacionais para as internas e disse que a importância de oferecer uma educação profissional aos presos tem como objetivo de formar um cidadão para ingressar em uma sociedade justa, humana capaz de proporcionar ao sentenciado, a oportunidade de rever seus atos antissociais. Para ele, a família precisa ser educadora e ensinar ao detento a se ressocializar, porque é ela que o constitui, a pessoa a forma de ele entender o mundo e ler o mundo. E isto tudo é uma peça importante no processo de efetividade da relação do preso com a família que é o fruto da qualidade da relação entre a escola e o meio.

"Quando eu vim presa, perdi tudo. Eu pensava só em como iria recomeçar, não tinha em mente como faria isso. A maneira que eu achei foi por meio da educação, porque quando a gente começa a estudar, começa a focar em algo, as ideias vão fluindo, vão vindo projetos e tudo mais, e você vai tendo uma visão do que vai fazer quando sair daqui”, conta uma reeducando, de 31 anos, condenada a 14 anos de reclusão por tráfico de drogas, que diz ainda que aprendeu com os erros que cometeu e já faz planos para mudar a sua história, pelas mãos da educação.

Fonte: www.teixeiranews.com.br