Desde as primeiras declarações da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde do Brasil, o Governo do Estado da Bahia tem empregado esforços para o enfrentamento do novo Coronavírus (Covid-19) em nosso Estado, e a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização também está mobilizada buscando garantir os cuidados necessários para os servidores da área prisional e da população carcerária. Em pouco mais de um mês internos produziram mais de 70 mil de máscaras de proteção ao Covid-19.
Em meados de março, o Governador Rui Costa, em alinhamento com o Secretário da SEAP, Nestor Duarte Neto, delegou a instalação de linhas de produção de máscaras de produção de TNT nas Oficinas de Corte e Costura das unidades prisionais, que em tempos regulares fabricam fardamentos, entre outros itens.
Imediatamente, as linhas de produção foram adequadas e, desde o dia 21 de março, as pessoas privadas de liberdade, envolvidas em atividades laborativas, têm sido capacitadas e estão trabalhando, de forma remunerada, na confecção desse importante produto de proteção. Atualmente, 10 das 26 unidades prisionais do Estado da Bahia produzem juntas diariamente cerca de 5.000 máscaras, empregando aproximadamente 100 pessoas privadas de liberdade.
Essa produção atende os servidores do sistema prisional, além de possibilitar doações para a Secretaria de Segurança Pública e Hospitais Públicos.
"Nossa meta é ampliar a produção para alcançarmos maior número de doações e, para isso, a SEAP está em processo de compra de novas máquinas de costura, além da capacitação, manuseio / manutenção por meio de empresa especializada", destacou o secretário Nestor Duarte Neto.
Até o momento, as unidades prisionais produtoras são: Conjunto Penal de Jequié, Conjunto Penal de Vitória da Conquista, Conjunto Penal de Teixeira de Freitas Conjunto Penal de Serrinha, Conjunto Penal de Feira de Santana; Conjunto Penal Feminino, Conjunto Penal de Juazeiro, Conjunto Penal de Valença, Conjunto Penal de Itabuna, Conjunto Penal de Barreiras.
Outras unidades estão sendo aparelhadas para compor o grupo de produção, a exemplo da Penitenciária Lemos Brito contemplada com 15 máquinas de costura que estão sendo instaladas numa das oficinas de trabalho da unidade, o que irá reforçar a produção na capital.