
Reeducandos da Colônia Penal de Simões Filho serão capacitados para atuar como auxiliares de bibliotecas
Resultado de uma parceria entre a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e a Secretaria de Cultura do Estado (Secult), por meio da Fundação Pedro Calmon, as mais de 20 blibliotecas de unidades prisionais da Bahia vão receber mais de 10 mil livros e internos serão qualificados para atuarem como auxiliares de biblioteca. A Colônia Penal de Simões Filho (CPSF) recebeu representantes da Fundação, nesta terça-feira (11). Depois de visitar a estrutura de educação da unidade, será marcado o início da capacitação de 10 reeducandos.
A partir das instruções da equipe da Fundação Pedro Calmon e da equipe pedagógica da CPSF, os reedecandos estarão aptos a organizar os livros dentro dos padrões de biblioteca, a exemplo da classificação por cores, além de indicar títulos e terem pleno conhecimento sobre o acervo. A capacitação, com previsão para ser realizada no início de abril, terá uma carga-horária média de 20 horas, em cerca de seis dias. O maior objetivo é estruturar as bibliotecas e fomentar o interesse pela leitura entre pessoas privadas de liberdade.
Além da qualificação, a CPSF receberá 500 livros doados pela Fundação Pedro Calmon. Com a iniciativa, o estímulo a leitura vai ser ainda maior dentro da unidade prisional, que conta com quatro salas de aula e mais uma biblioteca, estruturadas para estudo e leitura. Além de fomentar a leitura, educação e cultura entre os internos do sistema prisional, a iniciativa também proporciona a remição de pena dos custodiados. Antes da CPSF, a Penitenciária Lemos Brito (PLB) também foi beneficiada pela parceria Seap e Secult/Fundação Pedro Calmon.
Tony Silva / Nucom-Seap. 12.03.2025