31 reeducandos são certificados em Padeiro e Jardinagem no Conjunto Penal de Lauro de Freitas

Atividades Ressocializadoras
31 reeducandos são certificados em Padeiro e Jardinagem no Conjunto Penal de Lauro de Freitas

31 reeducandos da Colônia Penal de Lauro de Freitas foram certificados na manhã de hoje (12) após concluir os cursos de Padeiro e Jardineiro, realizados no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec Prisional). 

Resultado de uma parceria entre a Seap e a Secretaria de Educação Estadual, foram aplicadas 200 horas de aulas teóricas e práticas para cada curso. 

Na solenidade, com a participação de familiares, foram entregues 15 certificações em padeiro e 16 em jardineiro. 

A mãe de um dos internos, Vandeci Lima Moreira, ficou emocionada por ver o filho receber mais do que um certificado. Segundo ela, ele foi um dos primeiros a ser chamado para trabalhar. “Estou tão feliz de saber que a partir de agora meu filho vai ocupar sua mente com coisas boas e que vão mudar seu futuro”, ressaltou ela. 

O reeducando A.S.S agradeceu a esta oportunidade que segundo ele foi a primeira de sua minha vida. “A maioria das pessoas não acreditam em nós e na nossa ressocialização então só tenha a agradecer a esse grupo que acreditou na gente”, declarou. 

Segundo Durval Libânio, Superintendente de Educação Profissional da Secretária de Educação do Estado da Bahia, essa inciativa demonstra a integração de políticas públicas e é extremamente importante ressocializá-los através de uma profissão, além de uma preparação para a vida. 

Os reeducandos também tiveram aulas sobre competências socioemocionais para aprenderem a colocar em prática as melhores atitudes e habilidades. Assim, conseguem gerenciar emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas, tomar decisões de maneira responsável, entre outros.

O Diretor do Conjunto Penal de Lauro de Freitas, Archmedes Neto, entende que ações como essa possibilitam um retorno digno dessa pessoa a sociedade de forma que não se vinculem mais ao mundo crime. “Foram 6 meses de muito estudo e dedicação. E, como parte desse processo, hoje estamos dando a eles a vara de pescar”, destacou contente o diretor. 

Segundo Luís Antônio Fonseca,  Superintendente de Ressocialização da Seap, que representou o Secretário Nestor Duarte Neto, o imprescindível aqui é a educação como forma de libertação e que culmina numa condição melhor desse ser numa sociedade. “O fato de estarem intramuros faz com que eles percam a liberdade e não a sua dignidade. O melhor de tudo isso é poder devolver essas pessoas ao seio de sua família melhor do que entraram aqui”, destacou Luís Antônio.