
Projeto União e Liberdade promove cerimônia marcada por emoção, participação de autoridades e incentivo a novos recomeços.
A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), por meio do Conjunto Penal de Itabuna (CPIt) promoveu uma cerimônia especial de casamento comunitário, unindo 11 casais formados por reeducandos e visitantes. A ação fez parte do Projeto União e Liberdade e contou com a organização do Setor de Serviço Social da unidade, por meio da empresa Socializa, responsável pela cogestão prisional. A iniciativa teve ainda a parceria do Cartório do 1° Ofício de Registro das Pessoas Naturais da Comarca de Itabuna e autorização da Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça da Bahia.
O evento reuniu importantes autoridades do Poder Judiciário, como o juiz da Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas, Antônio Carlos Maldonado Bertacco, e o juiz da 2ª Vara Crime, Eros Cavalcanti Pereira, que representou o desembargador corregedor Roberto Maynard Franck. Também estiveram presentes representantes da Defensoria Pública do Estado, da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Itabuna, autoridades eclesiásticas e integrantes da sociedade civil, como o Conselho da Comunidade para Assuntos Penitenciários. A Secretaria Estadual de Educação foi representada pelo diretor José Júnior, do Colégio Estadual Adonias Filho, que mantém um anexo dentro da unidade prisional.
A cerimônia, marcada por emoção e simbolismo, contou com o empenho dos colaboradores da empresa cogestora e o acompanhamento da Seap, garantindo a organização, a segurança e o ambiente de celebração. O diretor da unidade, José Fabiano Barbosa Carvalho, abriu o evento com um discurso em nome da pasta. Também participaram o diretor-adjunto, Bruno Joaquim Pitanga dos Santos, e o coordenador de Segurança, policial penal Sérgio Matias.
A segurança foi reforçada por uma equipe do Grupo Especializado em Operações Penitenciárias (GEOP), garantindo a tranquilidade de todos os presentes.
Mais que um ato jurídico, o casamento comunitário representou um marco no processo de ressocialização, fortalecendo laços afetivos e incentivando a construção de novas histórias de vida dentro e fora do ambiente prisional.
É a Seap na busca por um sistema penal mais justo, eficiênte e, principalmente, mais humano.