Foram divulgados nesta tarde, em coletiva de imprensa, os resultados da operação de transferência dos líderes de organizações criminosas que continuavam intramuros comandando ataques a tiros fora dos presídios

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Foram divulgados nesta tarde, em coletiva de imprensa, os resultados da operação de transferência dos líderes de organizações criminosas que continuavam intramuros comandando ataques a tiros fora dos presídios

Foram divulgados nesta tarde, em coletiva de imprensa, os resultados da operação de transferência dos líderes de organizações criminosas que continuavam intramuros comandando ataques a tiros fora dos presídios Vinte e quatro internos que ordenavam crimes de dentro das unidades prisionais de Salvador, Itabuna, Jequié e Eunápolis foram transferidos para presídios de segurança máxima através da operação coordenada pelas Secretarias de Administração Penitenciária (Seap) e da Segurança Pública (SSP), na manhã desta quarta-feira (08). As investigações da operação Astreia (que significa “Deusa Grega que é a personificação da justiça”) estavam em curso desde outubro do ano passado e através do cruzamento de dados interagências da SSP e SEAP foram mapeadas as unidades prisionais que abrigavam os custodiados envolvidos no comando dos crimes. Os internos investigados pela operação são envolvidos com roubo a banco, tráfico de drogas, homicídio, porte ilegal de arma de fogo, estupro, corrupção de menores, lavagem de dinheiro, entre outros crimes. A operação conjunta para a transferência dos presos foi iniciada na madrugada, com a revista geral para apreensão de armas e celulares, também com participação de equipes da Seap e da SSP. Equipes do Grupo Especializado em Operações Prisionais (GEOP) da Polícia Penal atuaram nas apreensões e extrações nos presídios.

Unidades da Polícia Civil, do Batalhão de Guardas (BG), das Companhias Independentes de Policiamento Especializado (Cipes) e de Polícia Rodoviária, além do Grupamento Aéreo (Graer), participaram com o apoio e nas escoltas. As lideranças, agora isoladas, estão custodiadas em duas unidades prisionais de segurança máxima. "A Seap em contínua operação de inteligência, conjugada com a SSP, manterá o combate ao crime, bem assim as revistas semanais nas unidades, quer no interior da galerias, quer nas redondezas das unidades", enfatizou o secretário da Seap, José Antônio Maia Gonçalves.

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